quarta-feira, 28 de maio de 2025

Sra. IA (inteligência artificial) o que será de nós?

 


Sempre gostei de trabalhar com a voz. Não gostava da ideia de aparecer ou divulgar meu rosto, mas queria que minha voz fosse veiculada em propagandas e lugares e não ser reconhecida pelo rosto, mas ao dar um bom dia ou obrigada a pessoa do outro lado dizer que já ouvi minha voz em algum lugar.
Mas hoje a IA vem tirando um pouco essa alegria, porque vem criando e clonando qualquer tipo de voz, e esses vídeos que podemos colocar nossa voz com sincronicidade perfeita de lábios e olhos são hipnoticamente encantadores. 
Resolvi então entrar na #trend e criar meu bebê realista a partir de fotos minhas para fazer propaganda pra mim.

A tecnologia e a ascensão da IAs é um caminho sem volta, mas tenho saudade dos mistérios que o rádio provocava quando só tínhamos a imaginação para criar a imagem do nosso locutor favorito.
Mas sigamos então tentando acompanhar o que a IA tem de bom e divertido para nos dar.

Graziela Morais

segunda-feira, 7 de abril de 2025

Burnout - Esgotamento e colápso

 


Em 07/04/2025 pedi demissão de um bom emprego, salário bom, horário bom por um motivo muito justo:

"PARAR PARA SE MANTER EM MOVIMENTO" (Izabella Camargo).

Uma palavra bonita, para uma situação antiga que nos ronda sempre: BURNOUT

"Síndrome de Burnout ou Síndrome do Esgotamento Profissional é um distúrbio emocional com sintomas de exaustão extrema, estresse e esgotamento físico resultante de situações de trabalho desgastante, que demandam muita competitividade ou responsabilidade. A principal causa da doença é justamente o excesso de trabalho."

Trabalho desde os 18 anos e posso dizer hoje no alto dos meus 47 anos que já passei por situações diversas no trabalho.

Sempre fui resolutiva e dedicada, e isso sempre me rendeu sobrecargas no trabalho e na vida, mas quando somos mais jovens a impressão que temos é que o corpo aguenta tudo, se recupera fácil, com uma simples e boa noite de sono.

Mas a medida que envelhecemos seu corpo vai te limitando e dizendo:

-Hei, chega né! Oi, vai ter que tomar uma decisão né! Então, assim não dá mais, se vira...

Muita gente não consegue sentir ou ouvir esses sinais e segue anestesiando com calmantes e drogas potentes ou mesmo uma boa cervejada para aliviar o estresse e segue fingindo que está tudo bem, e  muitas conseguem...

Mas sem resolver a raiz do problema e mudar a rota o corpo se agride e se detona e TE DESLIGA.

O câncer nada mais é que o próprio corpo em colapso, e não é nada de fora e sim de dentro, nossas próprias células desordenadas e desorganizadas colocando nosso corpo em xeque-mate.

Saí de algumas empresas destruída, física e mentalmente, mas logo me recuperei e recomecei, mas dessa vez foi diferente, mesmo sendo racional e tendo meus recursos para descansar e abstrair, não consegui. Topei um grade desafio e achei que daria conta, não dei. 

A sensação de colapso era eminente e física, diferente de uma crise de ansiedade eu podia sentir na carne a dormência no corpo que me invadia, muitas vezes faltando o ar e tendo a sensação que teria um desligamento automático a qualquer momento. E antes o que era meu escape, as longas caminhadas para relaxar não eram mais possíveis, porque fazia as caminhadas quase chorando de dor, não conseguia mais pisar no chão, tamanha dor na sola dos pés e joelho, joelho esse que nunca nem sabia da existência das articulações que tornam o caminhar leve. Mas sentia ao caminhar cada músculo repleto de dor queimando e me impedindo de continuar.

O sono não servia mais para "recarregar as energia" e o "desconectar da Matrix" como sempre brinco quando durmo, não acontecia mais, deitava e acordava do mesmo jeito, com a mesma aceleração e dor.

Os cabelos que sempre foram finos e poucos caiam aos tufos, como aqueles doentes de doença terminal, e eu não podia mais adiar o inevitável... Nem a leitura que me relaxava e me devolvia os batimentos cardíacos tranquilos e calmos funcionavam mais. Nada funcionava.

E mesmo precisando de cada centavo do salário, decidi dizer meu adeus e optar por mim, já que após um checkup não foi encontrada nenhuma evidência física do mal estar generalizado.

Saudável fisicamente era a hora de "PARAR PARA SE MANTER EM MOVIMENTO", antes que algo pior me tomasse de forma irreversível.

Uma decisão difícil quando não se nasce em berço esplêndido ou tem uma rede de apoio para te "bancar" na dificuldade. Mas decidir por nós mesmos faz parte da vida, é um ato de coragem e libertador. E mesmo achando que não há nada do outro lado da porta, sempre há, a vida é feita de recomeços e novos ciclos é só seguir.

E assim PAREI, para o espanto de todos ao redor...

Tive que fazer uma parada brusca e me afastar 100%, porque qualquer tentativa de negociação me angustiava ainda mais, então fugi e parei!

Hoje temos muita gente na mídia falando sobre o assunto, então você não se imagina mais um covarde ou E.T. você consegue ver a dimensão dos fatos já que especialistas explicam todo o processo, e assim conheci a história de Izabella Camargo e a partir dela li o livro e tantos outros que encontrei na sequência e entendi o que estava acontecendo de forma clara e o quanto é importante segui confiantes em nossa intuição e sinais.

Semanas depois nada de dormências, ausências, ou tufos de cabelo no ralo do banheiro, a vida seguia normal, me recuperando sem um único remédio, só seguindo em paz dando o tempo e o sono que meu corpo precisava naquela momento.

Direcionando o cuidado que temos com os outros com você mesma não tem erro. Em muitos momentos ter esse olhar maternal e carinho por nos mesmos faz toda a diferença e é libertador sempre.

Segundo os especialistas Burnout não tem cura e sem cuidado e tratamento, mas acredito que o autocuidado e perceber de verdade seus limites é a solução, porque esse distanciamento de nos mesmo tem seu preço e uma hora "a conta chega" como dizem!


Felizes os que estão sempre em momento com seus recomeços e aprendendo a se priorizar e se colocar na própria agenda!


Gratidão pela vida!


Graziela Morais



sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025

Cheguei nos 4.7

 

E assim comecei meu dia! 
Iluminada e abençoada por Deus, 
agradecendo por cada amanhecer com muita saúde, 
e pronta pra seguir com fé até onde Deus quiser!

A medida que envelhecemos deixamos de sentir certas mágoas 
ou coisas que nos chateariam quando mais jovens! 

Tudo começa a ter outro sentido,
e o simples e confortável passa a ter mais valor!

Puxar o ar e soltar de vagar, 
respirar livremente, como disse a esposa de um colega de trabalho divertidamente, 
"cheirar a florzinha e apagar a velhinha", 
como ensinam respiração para crianças,
é uma sensação feliz e deliciosa, 
e que na correria do dia a dia muitas vezes nos faz esquecer.

Só quem já teve fome o sede sabe o valor da comida e da água, 
só quem já sentiu falta de algo 
sabe a importância das pequenas coisas rotineiras do dia a dia 
que não percebemos mais como
tomar um banho quente,
 ter luz em casa, ter água potável,
 ter um cafezinho quente de manhã, 
uma cama quentinha pra deitar, 
entre tantas coisas simples da vida...

Olhar a luz do sol seja no amanhecer ou o entardecer é gratificante,
e sentir através do calor do sol a luz de Deus abençoando nossas vidas 
e aquecendo a pele e os olhos, 
nos dando a sensação de  recarregar a energia vital diariamente.

Sentir a leveza do ar que respiramos de graça e organicamente,
Caminhar sentindo os pés no chão passo a passo,
ou mesmo a pausa no meio do nada por alguns segundos
para olhar o céu brincando de adivinhar o formato das nuvens 
ou as flores e árvores no caminho...

Sentir o vento batendo no rosto refrescando o calor como um carinho de Deus nos dias quentes,
São coisas que passam invisíveis se não nos condicionarmos a sentir, 
e só isso nos devolve a essência e o brilho, 
porque de todas as lembranças da vida, desde a infância até a vida adulta o observador é o mesmo, 
é aquele serzinho que o acompanha observando e te direcionando
e não é dom, é condicionamento e oportunidade de sentir,
é um trabalho só nosso, uma meta de não nos perder de nos mesmos...

Ler um bom livro e viajar na história é um privilégio e nos abstrai da realidade que nos afoga e sufoca muitas vezes, para exercitar e acalmar nosso cérebro, nos mantendo vivos e pensantes!

Ouvir boa música, aquela que nos toca o coração, e nos causa arrepios ou lágrimas e nos desperta a vontade de cantar no meio da rua alimenta a alma e o coração 
e nos faz sentir vivos e pulsantes...

O corpo envelhece, mas a essência, o ser em que esse cérebro habita é o mesmo, sempre...

Nossa essência não muda e ela segue intacta e a meta é não nos perdermos dela...

Esse ano percebo a importância da pausa 
e alegria de não saber tudo nem estar preocupada com isso. 
Estar vivo é um privilégio 
e não se importar com convenções ou obrigações que a sociedade nos impõe 
é libertador!
Não precisamos ter opinião sobre tudo, 
temos que manter a nossa essência e seguir com fé e gratos 
por estar aqui até quando Deus quiser 
cercados de pessoas que nos querem bem e realmente se importam.

O sentimento é só gratidão, de saber que vivi tantas coisas, boas e ruins e estou aqui, 
com minha essência preservada, 
ética, honesta, saudável física e mentalmente e muito grata por cada amanhecer!


Gratidão!

Graziela Morais







domingo, 8 de dezembro de 2024

"Se você não lê, de onde virá seu saber?"

   

 

Não vim de uma família que tinha o hábito da leitura, ou que lia histórias para os filhos dormirem ou qualquer iniciativa que despertasse esse amor a leitura e literatura.

A contação de histórias sempre existiu, confesso, mas a leitura em si não.

Mas sempre gostei muito de estudar, sempre fui a aluna CDF 

Sentava na primeira fileira e aproveitava cada minuto de aula prestando atenção em cada frase e ensinamento dos professores. 
E quando meus amigos iam para bares e parques eu seguia para a biblioteca ou o pátio da escola pra fazer as atividades pendentes.

 Sempre estudava muito, buscava sempre as melhores notas, mas ao longo da vida a medida que eu me atolava em empregos que me consumiam até minha alma, deixava a leitura de lado, sempre estudava só a parte técnica de cada trabalho e a leitura era sempre esporádica e somente o necessário para tirar boas notas ou fazer os trabalhos escolares ou algo obrigatório.

Quando eu lia algo, eu demova muito para entrar naquele momento, qualquer ruído me dispersava, dava sono, e tinha dificuldade de focar, muitas vezes estudava ouvindo música, o que me confortava e me deixava mais calma para estudar. Hoje tudo tem explicação e essas mentes superativas e dispersas tem nome e tratamento, mas na minha época não existia esse interesse em estudar os cérebro a mente e seus mistérios e mecanismos.

Dessa forma mesmo sendo aluna destaque eu me achava burra ou pouco intelectual, pois a dificuldade de concentração me faziam desistir da leitura com muita facilidade. 
E como a grana sempre era pouca, eu nunca tive o prazer de comprar um livro de presente pra mim mesma, sempre tinha que optar ou o livro ou algo essencial ou básico para a sobrevivência.

Minha mãe me lembrou tempo desses que eu sempre ficava atolada de trabalhos escolares porque como eu não tinha dinheiro pra comprar livros eu sempre pegava a liderança dos trabalhos para ler e fazer os resumos, porque dessa forma eu teria o livro em mãos sem ter que pagar por ele, e assim também eu pegava trabalhos de outros colegas também, para ter acesso a leitura, eu fazia os trabalhos dos colegas para ter acesso aos livros e leituras, pois sempre eram lançamentos e muitas vezes não tinham na biblioteca pública. 

Dessa forma seguia lendo pouco e me conformando com minha falta de "inteligência intelectual". 

Na minha época não eram considerados vários tipos de inteligência como hoje, então ou se era um intelectual ou se era um burro/preguiçoso que não gosta de ler. 

E mesmo tirando 10 em tudo eu me considerava burra em relação aos colegas que liam muito, erroneamente.

Mas um episódio que conto na próxima postagem me fez buscar mais livros para superar um episódio de grande perda (minha tia querida que se foi).

Então ao retornar ao mercado de trabalho em 11/03 desse ano, encontrei uma vaga de atendente de uma linda livraria chamada Sortir, que infelizmente fechou logo após minha saída de lá.
  

E esse foi o estopim e o marco em minha vida, agora aos 46 anos, para perceber que não era burra ou preguiçosa como achava na infância e adolescência, só não tinha a motivação certa para persistir em algo que estava em mim. 
E claro somados aos recursos digitais que temos hoje como Kindle e audiolivro que fizeram a diferença.

Então o trabalho na livraria me fez focar em livros de forma profissional pela primeira vez!
Como eu conseguiria vender sem conhecer os produto (autores e livros)?
Eu precisava me virar em pouco tempo para conseguir me manter na vaga, e daí seria um desafio de trabalho que transformou minha vida positivamente.
Recuperei o Kindle, comecei a pesquisar diariamente sobre os diversos autores nacionais e internacionais, comecei a seguir livrarias, editoras, e tudo que envolvesse o mundo mágico da literatura e me apaixonei perdidamente!

Tirei até meu livro da gaveta que nunca finalizei, incentivada por autores independentes e entrei num mundo fantástico e único.
Em em 3 meses já havia lido mais de 30 livros, entre audiolivro (Audible), Kindle e livros físicos!

Foi uma retoma bombástica para mim que achava que achava que não lia por preguiça, uma verdadeira e prazerosa loucura!

Isso tudo me rendeu muitas vendas na livraria e conversas lindas, empolgadas e riquíssimas com clientes, leitores e autores que sempre visitavam a livraria... 

Conheci tanta gente maravilhosa que me fez sentir felicidade e alegria que a tempos não sentia!

Dentre tantas que ouvi e recebi tive a honra de conhecer:

Socorro Acioli

 Carol Castro

 Stella Maris

 Wan Lucena

E tantos outros queridos que não fotografamos juntos, mas tivermos papos maravilhosos e ricos nos bastidores.

E essa viagem foi um caminho sem volta...

Comentei com uma amiga querida que lê muito que a alguns anos atrás eu falava com ela que até queria ler mais, mas não tinha tempo, que não conseguia etc, e hoje estou totalmente entregue a esse mundo do leitura e não consigo passar um único dia sem ler ou ouvir algum livro.
E que a sonolência ao ler nada mais é que meu relaxante natural, onde meu cérebro relaxa e acalma todo meu corpo, me tirando da realidade estressante do dia a dia e me transportando para um momento só meu, de paz e calmaria. 
E nisso percebo como mentimos pra nós mesmo falando que não temos tempo ou que livro dá sono, sempre achando uma desculpa pra não ler!

 Sempre há tempo, na fila do banco, do ônibus, nos momentos de ócio ou espera, seja o livro físico, kindle ou áudio, e preencher nossos dias com bons textos é incrível.

E hoje estou entregue, se não gosto do texto, paro e leio outro, mas hoje percebo a importância de amar nossa própria companhia e ter sempre à mão um bom livro!

Percebi também que podemos começar ou recomeçar em qualquer momento da vida.

Sempre é tempo de começar algo ou recomeçar! 
O segredo da vida é estar sempre em movimento, física e cerebral.

A VIDA É AGORA!

Amanhã talvez já estejamos mais aqui, então sigamos aproveitando tudo que é possível!

Se não posso viajar o mundo eu posso ler um livro incrível que me remete a qualquer lugar do planeta e isso vai me fazer feliz também!

Boa leitura e segue acima alguns dos lindos que li e que marcaram minha jornada


Graziela Morais

Retomanda a escrita...

 Faz tempo que não aparece por aqui... 

Por muito tempo esse foi meu lugar secreto onde postava minhas questões, desabafos e reflexões...

A vida corrida, muitas vezes, vai nos tirando o prazer das coisas simples, como escrever, ler, refletir, e o desafio e ir retomando aos poucos nossa essência, porque por mais que digam que realidade mudou a nossa essência, o nosso ser verdadeiro, permanece tatuado em nossa alma, e a menos que tenhamos uma doença como Alzheimer ou outra similar que nos sequestre as memórias, essa sensação mágica de sermos quem somos, ficará conosco até nosso último fio de vida nesta terra.

"Ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais" já cantava Elis em 1976 interpretando lindamente essa composição de Belchior!

Nos evoluímos, não todos, mudamos, envelhecemos, mas a essência do nosso ser permanece a mesma...

E aqui estou de volta, pra escrever e contar como estou hoje, aos 46 próxima dos 47, carregada de marcas e histórias que deixarei aqui registrada de alguma forma!

Grazi 9

 Grazi 4.6


Graziela Morais




terça-feira, 28 de fevereiro de 2023

Maturidade - 4.5

                                  


Maturidade! Que diabos é isso?!

Maturidade soa como velhice, fim de carreira, ser antiquado, careta, desatualizado, metido a sabe tudo, ou simplesmente o idosinho da vez!

Mas ela chega sem pedir licença, independente da idade, e o filtro pra saber se ela chegou, é observar com carinho e cuidado se você deixou de ser TROUXA ou não (risos)!

Brincadeiras a parte é aquele momento delicioso que você em alguns minutos de conversa já consegue traçar o perfil de quem está conversando contigo...

É quando você faz a leitura de pessoas e situações, como uma cena de filme, de forma fácil e natural...

É aquela sensação gostosa de não sentir necessidade de dar satisfação da sua vida pra ninguém nem tornar público cada passo que dá...

E ter encontros sem marcar a localização nas redes sociais...

É reencontrar um amigo ou amiga antiga e não publicar a foto do momento e só guardar na memória e no coração, e a foto tirada só ficar  guardada no "álbum" pra contar histórias depois...

É ir ao cinema sozinho só pra não conversar e não perder nenhum detalhe do filme...

É fazer caminhada e apreciar o silêncio e o barulho do vendo que hipnotiza e traz paz...

É admitir sem culpa que dormir cedo é bom demais e sozinho em uma cama de casal melhor ainda...

É admitir sem culpa que você não sabe de tudo, mas que está disposto a ouvir ou aprender coisas novas....

É ter amigos antagônicos, de diferentes partidos ou religiões e continuar os amando e respeitando sem atritos fervorosos....

É dizer NÃO de forma simples e calma....

É perceber que quem te ama e se preocupa contigo é você mesmo, e você é sua maior prioridade acima de tudo...

Claro que com a "maturidade" vem a fase do "com-dor"... 

Você fica mais "crocante" tudo estrala e faz barulho...

O colágeno diz adeus e vai embora (essa é a pior parte)...

Você não pode mais comer 1 caixa de chocolate inteira....

E que nenhum problema do mundo, ou situação urgente é maior  ou mais importante que sua paz de espírito...

Sabe aquela frase: "se o coração está em PAZ, tanto faz..." vira mantra e lema de vida...

Mas se estamos vivos o importante é ter em mente as memórias boas a positivas que podemos construir dia a dia para manter nosso cérebro ativo, saudável para envelhecer feliz e em paz!

Gratidão me define hoje!

Sou SOBREVIVENTE de tantas pessoas, situações e lutas, que me sinto feliz por estar aqui e ter me tornado a mulher incrível que sou hoje!

Se estou aqui até hoje, acho que Deus gosta de mim (risos) então vamos lá até quando der! Curtindo a paisagem e buscando PAZ e saúde física e mental, porque tendo saúde e paz o resto a gente corre atrás!

Graziela Morais - Grata pela vida!


domingo, 1 de janeiro de 2023

Eterno Recomeço ...

 


A vida é um eterno recomeço...

Estamos sempre em busca de algo que não está onde vamos ou estamos!
Muitas vezes nos falta algo que não conseguimos acessar. 
Da euforia e alegria da oportunidade para decepção é um pulo, investimos energia e alegria, mas quando o retorno não vem, logo nos decepcionamos.
 A sensação é que estamos sempre no lugar errado, e que algo nos espera em outro lugar, e quando encontramos o que achamos que é nosso lugar, algo nos impede de ficar, porque sempre entregamos mais do que é necessário e a exaustão é sempre o resultado, muitas vezes. 
A busca do propósito é um lindo desafio que nos segue por toda a vida, e felizes os que o encontram o mais cedo possível. 
Ouvimos a vida todo que um "bom funcionário" sempre faz além da sua função, entregando sempre um bônus, um brinde, um up, mas quando somos hiperativos, resolutivos e colaborativos, e sempre aprendemos rápido, nos tornamos peças chaves onde estamos, nos tornamos os "severinos" o "faz tudo" o "coringa" do departamento e nos tornamos muitas vezes, "multiplicadores" de conhecimento, onde fazemos cursos pra treinar colegas de trabalho, pela facilidade de aprendizado e facilidade de compartilhar com os colegas o que aprendemos, já que sempre nos destacamos. 
Mas esse dom ou carisma nunca rende grandes benefícios ou reconhecimentos, gerando uma certa frustração, com o tempo nos levando a buscar novos caminhos muitas vezes.
E ao deixar um trabalho "seguro" para investir no próprio negócio nos percebemos e entendemos um pouco o outro lado, o lado do "patrão", do empresário, e claro apesar de entender certas atitudes, percebemos que certas empresas realmente poderiam fazer mais, mas preferem seguir um padrão opressor adoecendo os funcionários, em prol deles próprios, visando só lucros ou vantagens. 
Ultimamente as empresas seguem com dificuldade de contratar pessoas, e seguem optando por contratos sem compromissos, ou vínculos, fracionando horas de trabalho, contratando pessoas cada vez menos preparadas e jovens inexperientes para pagar cada vez menos, e ter muitas vezes uma mão de obra boa, de qualidade, antenada, e sem se preocupar com gastos trabalhistas. 
Essa nova geração, é diferente, não suporta pressão alguma e não se fixa em lugar algum como na minha época, são livres, então essa rotatividade passa a ser mais intensa...
Sempre é possível melhorar o ambiente onde trabalhamos, sem perder autoridade, e a motivação é algo individual, não se ensina em cursos motivacionais, mas claro que não há motivação melhor que ao ser bem remunerado pelo seu bom desempenho, isso é melhor que qualquer plaquinha na parede ou elogios em público, motivação é dinheiro no bolso ao final do mês, isso sim faz um funcionário feliz, somados a respeito e empatia, pois além de funcionários e boa mão de obra, somos todos seres humanos! 

E recomeçar faz parte, há sempre um recomeço em cada amanhecer! 

A única certeza que temos é que Deus está no controle de tudo.
E só temos o presente pra viver, pois o passado não nos pertence mais, o futuro ainda vai chegar então o que nos resta é construir bons momentos e boas memórias hoje, agora, pra alimentar bem e positivamente o nosso cérebro para que ele nunca envelheça e adoeça!

Feliz 2023

Graziela Morais