quinta-feira, 14 de julho de 2016

Mulheres sem filhos ou solteiras não são felizes!

No auge dos meus 38 anos concordo com a atriz Jennifer Aniston e com tantas outras mulheres que passam por essa pressão social sobre ter filhos e se casar.

Jennifer em entrevista diz:
"Nós começamos a decidir por nós mesmas, o que é belo quando se trata de nossos corpos. Essa decisão é nossa, e só nossa. Vamos tomar essa decisão por nós e para que as jovens mulheres neste mundo olhem para nós como exemplos. Nós não precisamos ser casadas ou mães para sermos completas. Nós começamos a determinar nosso próprio feliz para sempre

E isso é sério e verdadeiro.
Não ter filhos e não casar é uma opção e deve ser respeitada, afinal a vida é feita de escolhas e só nós saberemos se fizemos a escolha certa ou não com o passar dos anos, mas a decisão é nossa! 

A vida nos leva para caminhos diferentes e diversos, e nesse caminho pode não acontecer um casamento, ou filhos. 

Acredito que para ter filhos temos que encontrar alguém que possa ser um pai bacana e um parceiro de vida. Não basta só pagar pensão ou dar o sobrenome, tem que ser um pai presente, um parceiro de verdade, companheiro, para que os filhos possam crescer em um ambiente repleto de amor, justiça, harmonia, união, honestidade, valores sólidos e bem definidos, porque viver não é fácil e precisamos ser fortes para conseguir sermos felizes como merecemos.

É claro que conheço mães que criam seus filhos sozinhas e muito bem, assim como conheço pais que criam seus filhos sem as mães e dá tudo certo no final. Conheço crianças criadas por tias, avós, existem muitas situações que podem provar que há muitas formas de educar e criar uma criança com dignidade, não questiono aqui ou coloco isso a prova, pois estamos falando de optar pela maternidade e solterisse. 

Nós mulheres temos estrutura física para ser mãe e Deus em sua perfeição nos fez capazes de gerar e dar continuidade à vida e à família. 
Mas parir, todas as mulheres ou fêmeas conseguem, agora colocar uma criança no mundo, por vontade, de forma que ela cresça feliz é outra história, e a decisão é sempre das mulheres, pois no final das contas os filhos sempre querem as mães por perto, a entrega sempre é maior por parte delas, e para valer a pena tem que ser por vontade, e por amor. 
Cada mulher sabe se é a hora, se isso a fará feliz ou não.

A cobrança é natural, mas ainda é um problema muitas vezes, pois o excesso dela é desconfortável, desagradável e desnecessário.

A frase da família é sempre que temos que ter filhos para cuidarem de nós na velhice, mas muitas vezes acho isso um certo egoísmo, condenar nossos filhos a carregar esse fardo que muitas vezes é pesado e usado para prender os filhos em casa eternamente.

Conheço muitos idosos com muitos filhos que estão morrendo sozinhos, ou solitários e abandonados em asilos. Dessa forma, essa não é a melhor referência. 
Filhos foram feitos para voar, para partir, então não é garantia de cuidados e companhia eterna, pois são vidas distintas, que formarão suas próprias famílias.

O amor e o respeito que você dedicou gratuita e verdadeiramente é o que definirá as companhias que terá ou não ao longo da vida e no final dela.

Acredito que o importante é fazer o bem. 
Aí sim, você terá garantias de ser cuidado em sua velhice, pois quando semeamos o bem e a gratidão, recebemos de volta em algum momento de nossas vida.

A felicidade é um estado de espírito e é diária, e totalmente possível, quando você é solteira, casada, com filhos ou não. 
Só precisamos parar de julgar e aceitar as pessoas do jeito que elas são e com as escolhas que ela fizer!

O mundo só precisa de mais respeito e mais amor, o resto é bobagem!

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Graziela Morais

quarta-feira, 13 de julho de 2016

Ir ao cinema sozinha: Cúmulo da solidão! Sera?!

Muitas pessoas dizem que é uma ação quase suicida ir ao cinema sozinha!
Principalmente em filmes românticos ou coisa assim. 
Que é o cúmulo da solidão ou que é triste, ou que é uma atitude que nos deixa altamente depressivos...

Tenho uma outra visão dessa ação.

Ir ao cinema sozinha é LIBERTADOR!

Quando acontece pela primeira vez, você pensa, caramba estou aqui sozinha e se eu encontrar alguém, falo que estou esperando uma amiga? E se as pessoas me olharem? E se eu me sentir triste? Será que vou chorar na hora do beijo final da comédia romântica?  Como vou lanchar sozinha? E se eu não conseguir comer a pipoca? E se tiverem só casais no cinema?

O medo de ficarmos sozinhos com nós mesmos é apavorante...
Mas aos poucos você começa a perceber o quanto é bacana esse momento.

O silêncio, quando você não está acostumado com ele, é terrivelmente assustador.

Mas se pensarmos bem, tem um lado engraçado.
Quando vamos ao cinema com namorado, pretendente ou ficante, as mulheres seguem todo um ritual de maquiagem, escolha da roupa, escolha dos brincos, sapatos entre outros, cor do batom, perfume, cremes até qual calcinha usar, mesmo sabendo que ninguém precisa tirar a roupa, mas tudo é pensado e mapeado mentalmente. 
Com os amigos é um pouco mais tranquilo, mas também vamos produzidas, maquiadas só que a escolha de acessórios e roupa é menos tensa, mas também existe uma preparação para o evento.

Quando vamos sozinhas, podemos ir do jeito que quisermos. 
O conforto é a ideia principal! 
Tênis ou sapato confortável, calça jeans ou legue, blusa confortável e quentinha para se proteger do ar condicionado, nada de base no rosto, lápis de olho, rímel ou delineador, nada de acessórios combinando ou preparações complexas. A idéia é ir para relaxar e ver seu filme preferido, tranquila em paz só você e você mesma.

Você vai e relaxa!
E com o olhar fixo na tela o filme te envolve num silêncio que só você pode degustar naquele instante.

Claro que para ver Procurando Dory, por exemplo, você conta com um público infantil dentro do cinema que contraria essa paz quase yogue que queremos, mas no geral, você é sua melhor companhia ali.
Curta isso ao máximo!

Nos ter como companhia não é tarefa fácil.

Não estamos acostumados a viver sentindo que somos uma opção fantástica e prazerosa. E demoramos a perceber isso, tem gente que nunca percebe, mas alguns conseguem perceber que conviver com nossos medos, angustias e inseguranças e necessário e extremamente revelador em alguns momentos de nossa vida!

Precisamos gostar da nossa companhia e do silêncio interior que isso nos proporciona.
É gostoso fazer as coisas sozinhos.
Decidir o que fazer nos dá confiança.
Observar as pessoas em volta nos traz sabedoria.

E no fundo, a medida que vamos envelhecendo vamos percebendo que nascemos sozinhos e morreremos sozinhos, e as pessoas que amamos e que nos fazem companhia ao longo da vida é só um complemento e aprendizado.

Pensem nisso!

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Graziela Morais