domingo, 14 de julho de 2013

Mulher Brasiliense!


Recentemente fui questionada a respeito dessa quantidade enorme de mulheres bonitas, inteligentes e solteiras que moram em Brasília.
E ao me perguntarem o porque desse fato que em outros estados é tão inaceitável, segundo o "questionador", não pude responder, pois nunca havia pensado nisso, mas a primeira coisa que me veio em mente foi essa correria louca em busca dos objetivos que é uma questão geral, não só das mulheres.
Dias depois, eu acredito que já tenho a resposta para o fato tão aparentemente surreal.
Além do fato de sermos maioria conforme pesquisa IBGE de 2010 somos em média 52% da população do DF, temos um agravante, que difere de alguns estados, que é essa necessidade da estabilidade financeira, o acesso a um cargo público, e portanto as "mulheres brasilienses" acabam fugindo desse padrão acomodado, e estão sempre atualizando seus conhecimentos. Sempre preocupadas com o trabalho, faculdade, pós graduação, cursos, viagens e tudo mais que possa fazer dessa "mulher brasiliense" uma profissional de sucesso.
Outro fato é que essas mesmas "mulheres inteligente e solteiras", já estão entre 25 a 50 anos, e estão sempre numa rotina previsível, sempre muito ocupadas, trabalhando, estudando, sempre bonitas, sexualmente ativas ou não, e quando se aproximam de um novo relacionamento, sempre esperam algo bom, simples, mas marcante. Elas esperam que seja surpreendente,  que realmente compense o gasto de tempo, energia e criatividade.
Muitas vezes o quadro que temos, são de homens jovens e volúveis, ou maduros e superficiais. Dessa forma alguns homens do convívio delas não se interessam em "perder tempo" e investir num relacionamento sério, sobrando assim somente oportunidades diárias para beijos esporádicos e sexo casual, o que só reforça o perfil visto por quem é de fora, de mulheres solteiras e sozinhas.
Mas para "essa mulher" a solidão, não significa infelicidade, pelo contrario, significa, muitas vezes, até tranquilidade, porque ela é hoje mais independente, paga suas próprias contas, racha os gastos e muitas vezes se vê tendo que usar a criatividade para criar situações para que o relacionamento possa ser duradouro, ou que aconteça de fato.
Mas o que a "mulher de Brasília" quer, é o que todas no fundo querem, é abrir espaço em sua vida, para um homem que se interesse pela vida dela, que participe ativamente do processo da conquista, não só esperando a situação acontecer, mas criando e pensando junto, envolvendo e se deixando envolver e curtindo cada momento. 
A "mulher de Brasília", quer um "Gentleman", que a surpreenda, com flores, chocolates, bilhetinhos, mensagens, viagens, uma visita surpresa, jantares ou mesmo um cinema com pipocas, um telefonema no meio da noite dizendo que a quer, ou durante o dia dizendo que pensou nela.
A "mulher de Brasília" não quer alguém superficial e que se preocupe só com a vida dele, ou muito menos que tenha uma agenda complicada ou que divida a atenção dela com outras mulheres. 
"Essa mulher" quer um homem que também trabalhe, que queira o melhor da vida, que sorria diante dos problemas, que tenha calma diante dos obstáculos, que a proteja diante do perigo, que torça pelo seu sucesso, que deseje estar ao seu lado mesmo quando não é possível e que faça a diferença, mostrando que ela é especial e realmente importante para ele.
No fundo todas as mulheres, de "Brasília" ou não, por mais que tenham foco e determinação, sempre querem o mesmo, muita paixão, muito amor e muita criatividade e atenção, porque são pequenas atitudes do dia a dia que fazem a diferença. 
E quando esse homem surgir, aí sim, as "mulheres de Brasília" deixaram a "solteirice" de lado, e terão todo o prazer e alegria do mundo de se dedicarem a esse homem que a fará muito feliz!

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Graziela Morais

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